No Xadrez, dois peões ligados, na sexta casa, sempre vencem uma torre solitária, desde que os reis estejam em posições neutras. Ou seja, duas peças entre as mais fracas do jogo, juntas, no lugar certo, inevitavelmente derrotam outra bem mais poderosa. Não há como não reconhecer certa beleza poética nisso!
Dois peões imbatíveis contra uma torre é exemplo de como parcerias bem-feitas fazem diferença. É indicativo, também, de que o poder é contextual.
Para vencer, um dos dois peões poderá acabar sucumbindo em sacrifício enquanto o outro é coroado e vence o jogo. Não há como a torre parar o avanço de ambos peões!
Eventualmente, a posição dos reis poderá fazer diferença. Se o rei da torre estiver próximo, bem posicionado, poderá juntar forças com esta e assegurar vantagem definitiva. O que faz entender que, as vezes, mesmo peças poderosas precisam de ajuda mesmo para vencer desafios aparentemente (e enganosamente) simples.
Estar no lugar certo, com a parceria certa, no momento certo faz diferença.